quinta-feira, 5 de maio de 2011

Contra o tempo.



Como o tempo passa rápido quando
se fez tantas coisas, e é difícil
lembrar de tudo o que ficou para trás.
Sabe o bom se estar na casa dos 40?
É que aprendemos a passar pelas experiências
da vida sem reabrir feridas,
suportar certas dores e modificar certas crenças
que estavam cristalizadas.
Conseguimos enxergar que cada nova experiência
mal sucedida traz mais ganhos do que perdas
e que com o passar dos anos, percebemos que
podemos sim, viver sem as dores dos dissabores.
Talvez, se eu tivesse escrito estas palavras um tempo mais atrás,
fossem palavras chorosas em tom poético, rasgando o coração.
Estou me fazendo um bem danado em
deixar o drama descansar um pouco
pra encarar as coisas com mais objetividade.
Nada como a liberdade das palavras.
O que me vale e é importante hoje
é entender que posso ficar muito bem assim.
Mas as coisas são como são e não se muda isso.
"Não há no mundo lei que possa condenar alguém
que a outro alguém deixou de amar".
E quem nunca amou ninguém,
não sabe o tamanho que isso tem.
Não sou de ferro e sempre sobra um pouco de raiva,
indignação, incompreensão.
Não vou ficar me remoendo por dentro
com palavras egoístas tipo:
"COMO ASSIM??? Eu sou cara tão legal,
como é possível que esta pessoa não enxergue
que eu sou a melhor coisa que aconteceu na vida dela?".
Ser deixado nunca é fácil.
A dor do abandono dói.
Seja dor de amor, seja de perto ou distante...
Mas tudo são reencontros e a vida é um ciclo que se repete.
Logo estarei amando novamente
e com certeza, feliz com o novo amor.
Só espero que esse amor não demore a se decidir
e aceite viver uma nova paixão.

Ari Custódio.

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