terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ferido...


...e de repente me senti só!
Tudo ao redor desapareceu como por encanto!
Você falou de um outro amor…cogitou me deixar!
No meu erro você teve a porta escancarada para seguir o mesmo erro que o meu…
Não posso te condenar pois partiu de mim tua asa aberta!
E agora o que faço se meu amor é real? Minha fraqueza venceu e me jogou no chão , de cara!
Fui pisado e arrastado na lama imunda, cheia de vidros a cortar-me a carne…ó dor!
Na alma uma tristeza congelante! Agonizo sem saber qual será o meu final! Onde serei lançado…
Sentamos…conversamos…fui posto à prova na minha fidelidade infiel…senti cada corte da navalha
afiada como sendo a primeira…teus olhos a queimar-me os sentidos…tua voz a martelar meus
pensamentos…tuas lágrimas a inundar-me a alma, afogando-me…
Te provei o arrependimento e não fui absolvido! Fui condenado a viver enclausurado nas próprias justificativas onde, cada palavra estaria gravada na grande pedra da vida!
O amargo que eu criei é meu remédio na cura de mim mesmo…
Você decidiu seguir meus passos errados e provou do veneno que lancei no caminho e sem perceber,
se condenou a viver com o mesmo sentimento de culpa que um dia eu, em silencio, quis esconder do
mundo, tamanha era a vergonha sentida, por trair um juramento!
Agora, te vejo com outros olhos! Te sinto tão apagada quanto eu!
Com ferro ferí! Com ferro fui ferido!
Agora posso olhá-la nos olhos e me enxergar nele, sem brilho, assim como eu pois, sei agora o quanto te
magoei… Te amo ainda e te quero junto a mim e nada irá apagar isso da gente mas, servirá de lição para
que confiemos mais um no outro… sem receios de abrir o coração…



Ari Custódio

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